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O que muda quando há espasticidade
Na paralisia cerebral, o tônus aumente dificulta alongar a panturrilha e colocar o pé em posição neutra. O gesso seriado pode ser sugerido pelo ortopedista ou fisioterapeuta para aproveitar momentos de maior flexibilidade e facilitar o uso de órteses ou calçados adaptados.
Converse com a equipe sobre:
- Quais objetivos estão sendo buscados (ficar em pé com maior conforto? facilitar higiene? ganhar mobilidade para órteses)?
- Qual é o nível de suporte que seu filho(a) precisa para caminhar (classificação GMFCS)?
- Há cuidados extras com pele ou circulação que precisam ser monitorados?
Como o protocolo costuma ser adaptado
- As trocas podem ocorrer a cada 7–10 dias para evitar irritações na pele.
- Muitos profissionais usam técnicas de relaxamento (calor, mobilização suave) antes de colocar o gesso.
- Fisioterapia intensiva ou exercícios orientados normalmente continuam logo após cada troca.
O que perguntar sobre combinações
- O gesso será combinado com toxina botulínica ou outros medicamentos?
- Após o gesso, qual órtese será indicada e por quanto tempo deve ser usada?
- Quais exercícios devo reforçar em casa para manter o ganho de alongamento?
Mantendo os resultados
Após retirar os gessos, revisões periódicas ajudam a ajustar órteses, alongamentos e rotina de exercícios. Observe se o pé volta a apontar demais para baixo ou se a órtese começa a machucar — sinais assim devem ser levados rapidamente ao profissional.
Para continuar lendo
- Relato clínico da Sphera Fisioterapia — visão de uma equipe brasileira sobre adaptações em paralisia cerebral.
- Artigo da FisioSuit — destaca ajustes sensoriais em crianças com TEA associada.
- Protocolo geral — entenda como as trocas são planejadas e leve suas dúvidas para a equipe.